Um rosto molhado de sal
Posso contar-te um segredo? Assim, num sussurro baixinho?
Sei que nem sempre tenho as palavras certas e que chego sempre no fim. Ando só na infinidade de tudo o que existe e invento, vivendo demasiado tempo em mim. Vou embora quando o caminho te traz e quando te procuro já te perdi. Vivemos no avesso um do outro, em mim anoitece para amanhecer em ti. Tenho este meu jeito mimado de quem nunca perde a razão. Mas tu magoas com as tuas verdades e tiras-me o mundo da palma da mão.
Gosto de ti imperfeito, sendo principio, meio e sobretudo fim. És alma danada deixada ao vento, por mais que ausente estás sempre presente, pois já és parte de mim. Faço amor com as palavras, ocultas num beijo que não dei. Desejo a tua boca no meu peito, as tuas mãos nas minhas mãos (...) e todos os silêncios que ainda não sei.
Pode ser uma utopia e mesmo num beijo demorado nunca te perderás comigo no final. E a este princípio, meio e fim juntaremos um rosto molhado de sal.
Guardas o meu segredo?
A minha ignorância é o começo de tudo o que sei sobre ti.
Sei que nem sempre tenho as palavras certas e que chego sempre no fim. Ando só na infinidade de tudo o que existe e invento, vivendo demasiado tempo em mim. Vou embora quando o caminho te traz e quando te procuro já te perdi. Vivemos no avesso um do outro, em mim anoitece para amanhecer em ti. Tenho este meu jeito mimado de quem nunca perde a razão. Mas tu magoas com as tuas verdades e tiras-me o mundo da palma da mão.
Gosto de ti imperfeito, sendo principio, meio e sobretudo fim. És alma danada deixada ao vento, por mais que ausente estás sempre presente, pois já és parte de mim. Faço amor com as palavras, ocultas num beijo que não dei. Desejo a tua boca no meu peito, as tuas mãos nas minhas mãos (...) e todos os silêncios que ainda não sei.
Pode ser uma utopia e mesmo num beijo demorado nunca te perderás comigo no final. E a este princípio, meio e fim juntaremos um rosto molhado de sal.
Guardas o meu segredo?
A minha ignorância é o começo de tudo o que sei sobre ti.
1 Comments:
"Podias deixar de fazer da vida um ciclo vicioso harmonioso ao teu gesto mimado, e à palma da tua mão"
"Acredito e entendo que a estabilidade lógica de quem não quer explodir, faça bem ao escudo que és..."
Esta musica foi escrita pra ti :P
**Mário
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