Banalidades...
Não quero a vulgaridade da lua.
Lua, tão fria e tão nua.
Não quero os passeios de mãos dadas.
Não, não quero todos esses nadas.
Não quero fazer amor à beira-mar.
Porque é apenas mais um lugar.
Não quero um abraço vazio e comum.
Como teias frágeis sem suporte nenhum.
Não quero palavras harmoniosas.
Como sons tilintantes em noites chuvosas.
Não quero um beijo fugaz e ardente.
Que de quente, tanto queima quanto mente.
Não quero paixões de uma noite só.
Corpos conspurcados em sentimentos de pó.
O que importa é a tua calma e integridade.
Estar contigo, aqui ou noutro lugar qualquer.
Não, não me dês coisas banais.
Não gostares de mim já se tornou uma verdadeira banalidade.
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