Podíamos falar de tanta coisa…
Podia falar-te de tantas coisas.
Podia sentar-me ao teu lado, e saborear-mos um café, enquanto falávamos de assuntos banais. Podia dizer-te o quanto gosto do cheiro a terra molhada, como gosto quando a chuva me beija o rosto, como gosto de caminhar descalça….Um sem fim de sensações que me tornam naquilo que realmente sou. Podíamos falar horas a fio, ou escassos minutos, marcando o ritmo de cada palavra dita, desconhecendo o tempo das que ficam por dizer. Podíamos falar do passado, partilhar-mos o presente e matar-mos o nosso futuro. Podíamos até falar de sentimentos, ignorando aquilo que realmente sentimos, não um pelo outro, mas que sentimos apenas. Podíamos falar de desejos, vontades, carinhos, sem nunca ter vontade de partilhar-mos afectos. Podíamos falar de tanta coisa, de mim para ti, de ti para mim, sem nunca entrar-mos nos caminhos sinuosos que compõem o nosso interior.
Podíamos falar de tanta coisa…
No entanto, podia sentar-me ao teu lado, saborear-mos um café, e falar-te de coisas realmente simples. Podia dizer-te o quanto gosto de estar contigo, conversar contigo, olhar para ti, ouvir a tua voz. Podia dizer-te o quanto adorava estar contigo todos os dias, a todas as horas, saboreando cada minuto como se fosse o último. Podia dizer-te o quanto gostava de estar presa a ti por vontade, sem que realmente me prendesses, porque assim deixaria de ser eu, deixarias de ser tu. Podia falar-te deste imenso querer-te sem saber explicar tantas questões que terias para me fazer. Podia então ouvir-te dizer o quanto gostas de mim como amiga e um sem fim de palavras que utilizarias para dizer uma coisa tão simples. Podia então dizer-te que me contento com a tua amizade, apesar de não ser isso que quero, quando às vezes o que quero também é confuso. Podia falar-te que sei que não são os mundos diferentes que nos separam, porque o mundo é apenas um. Somente não há um motivo. Quando se gosta, quer-se estar perto por vontade, sem pensar, sem precisar de um motivo, quando não se gosta, simplesmente não se gosta.
Podia sentar-me ao teu lado, e saborear-mos um café, enquanto falávamos de assuntos banais. Podia dizer-te o quanto gosto do cheiro a terra molhada, como gosto quando a chuva me beija o rosto, como gosto de caminhar descalça….Um sem fim de sensações que me tornam naquilo que realmente sou. Podíamos falar horas a fio, ou escassos minutos, marcando o ritmo de cada palavra dita, desconhecendo o tempo das que ficam por dizer. Podíamos falar do passado, partilhar-mos o presente e matar-mos o nosso futuro. Podíamos até falar de sentimentos, ignorando aquilo que realmente sentimos, não um pelo outro, mas que sentimos apenas. Podíamos falar de desejos, vontades, carinhos, sem nunca ter vontade de partilhar-mos afectos. Podíamos falar de tanta coisa, de mim para ti, de ti para mim, sem nunca entrar-mos nos caminhos sinuosos que compõem o nosso interior.
Podíamos falar de tanta coisa…
No entanto, podia sentar-me ao teu lado, saborear-mos um café, e falar-te de coisas realmente simples. Podia dizer-te o quanto gosto de estar contigo, conversar contigo, olhar para ti, ouvir a tua voz. Podia dizer-te o quanto adorava estar contigo todos os dias, a todas as horas, saboreando cada minuto como se fosse o último. Podia dizer-te o quanto gostava de estar presa a ti por vontade, sem que realmente me prendesses, porque assim deixaria de ser eu, deixarias de ser tu. Podia falar-te deste imenso querer-te sem saber explicar tantas questões que terias para me fazer. Podia então ouvir-te dizer o quanto gostas de mim como amiga e um sem fim de palavras que utilizarias para dizer uma coisa tão simples. Podia então dizer-te que me contento com a tua amizade, apesar de não ser isso que quero, quando às vezes o que quero também é confuso. Podia falar-te que sei que não são os mundos diferentes que nos separam, porque o mundo é apenas um. Somente não há um motivo. Quando se gosta, quer-se estar perto por vontade, sem pensar, sem precisar de um motivo, quando não se gosta, simplesmente não se gosta.
Tão simples…
Bem, podia sentar-me ao teu lado, saborear-mos um café, e ignorar tudo o que sinto.
Podíamos falar de tanta coisa…
Podíamos falar de tanta coisa…
Podia falar-te de tantas outras coisas, se me deixasses gostar de tantas outras mais.
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