Matei o amor dentro de mim...
Matei o amor dentro de mim…
Raramente o encontro ainda moribundo. Tento dar-lhe um sopro de vida. Mas acabo por voltar magoada, sozinha, perdida dentro de mim, à procura de algo que me foge a passos largos.
Perdi a capacidade de amar…
Dizem que sou fria, má…e que é mais fácil odiarem-me do que me amarem. Acho que é bem mais fácil começar pelo ódio…no fim de contas é lá que tudo acaba mesmo por terminar.
“És má e sozinha”, podem repetir vezes sem conta…não sou assim tão linear. Todos temos duas faces, depende apenas da perspectiva com que nos olham.
E às vezes quando algo cresce dentro de mim e começa a pulsar, interrogo-me se o amor estará vivo dentro de mim…porem tenho tanto medo da resposta. E fujo, e vou sempre fugir e dar luta aquilo que sinto. E vou ser sempre assim, má para mim e para ti. Vou dizer que te odeio. Negar-te a todo o instante. E quanto quiser estar perto de ti, vou me embora para longe, nem que me tenha que amarrar. E se ansiar tocar-te, ou dar-te aquele beijo que me apetece sempre que estás perto, vou violentar-me a mim própria, punir-me só porque te desejei. E se tentares me tocar vou afastar-te sempre, nem que tenha que te bater com os punhos cerrados.
Não percebo porque sou assim…mas tenho sempre esta necessidade de me defender.
Não percebem que só quero que me ganhem, que me vençam.
Hoje disseram-me: Um dia vai haver alguém que te desarme…
Eu já não acredito nisso…nunca ninguém se dá a esse trabalho. Desistem facilmente…a falha deve ser minha…continuo a sentir que não devo ser suficientemente boa. Não valo o esforço é isso não é?
Gostava que alguém me desarmasse, afinal acabo por ser sempre eu a ganhar.
Quanto disse o que sentia por ti…já o disse em tom de despedida...odeio-te!
Raramente o encontro ainda moribundo. Tento dar-lhe um sopro de vida. Mas acabo por voltar magoada, sozinha, perdida dentro de mim, à procura de algo que me foge a passos largos.
Perdi a capacidade de amar…
Dizem que sou fria, má…e que é mais fácil odiarem-me do que me amarem. Acho que é bem mais fácil começar pelo ódio…no fim de contas é lá que tudo acaba mesmo por terminar.
“És má e sozinha”, podem repetir vezes sem conta…não sou assim tão linear. Todos temos duas faces, depende apenas da perspectiva com que nos olham.
E às vezes quando algo cresce dentro de mim e começa a pulsar, interrogo-me se o amor estará vivo dentro de mim…porem tenho tanto medo da resposta. E fujo, e vou sempre fugir e dar luta aquilo que sinto. E vou ser sempre assim, má para mim e para ti. Vou dizer que te odeio. Negar-te a todo o instante. E quanto quiser estar perto de ti, vou me embora para longe, nem que me tenha que amarrar. E se ansiar tocar-te, ou dar-te aquele beijo que me apetece sempre que estás perto, vou violentar-me a mim própria, punir-me só porque te desejei. E se tentares me tocar vou afastar-te sempre, nem que tenha que te bater com os punhos cerrados.
Não percebo porque sou assim…mas tenho sempre esta necessidade de me defender.
Não percebem que só quero que me ganhem, que me vençam.
Hoje disseram-me: Um dia vai haver alguém que te desarme…
Eu já não acredito nisso…nunca ninguém se dá a esse trabalho. Desistem facilmente…a falha deve ser minha…continuo a sentir que não devo ser suficientemente boa. Não valo o esforço é isso não é?
Gostava que alguém me desarmasse, afinal acabo por ser sempre eu a ganhar.
Quanto disse o que sentia por ti…já o disse em tom de despedida...odeio-te!
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