Assim como tu...

Um dia sonhei, e quis alguem assim como tu...

Um dia acordei e pensei em alguem, assim como tu..
Não sei o que os outros querem, o que sonham, não isso não é comigo, pois aprendi amar sozinho, aprendi a querer ser unico, a querer ser diferente para alguem, assim como tu..
Vivo assim, pensando em alguem, querendo alguem, esperando alguem, não sei quem, não sei quando, nem como, mas sei que numa manha de sol, numa noite de luar, vou querer alguem, assim como o mar, assim como as estrelas, assim como tu....
Agora quero adormecer, deixa me sonhar, deixa me viajar, so quero voar, so quero amar alguem, assim como tu...

Não foi escrito por mim, mas escrito para mim...por isso pertence-me. Pelo menos estas palavras ninguem me as tira...Desculpa não poder dizer-te o mesmo...mas acredita que tu tambem não queres alguem como eu...

Se ao menos soubesses...

Se ao menos soubesses o efeito que tens em mim…
Quando sinto o teu cheiro e te visualizo… numa sinestesia perfeita.
Se ao menos soubesses, a subtileza que descubro nos teus lábios
De todas as vezes que fico imóvel a olhar-te porque me dás vida…
Se ao menos soubesses porque me afasto de ti quando quero estar perto
Tentando esconder o que seria demasiado explicito nos meus olhos fechados e nos meus lábios semiabertos.
Se ao menos soubesses como queria que me agarrasses nas mãos…
E as levasses junto aos teus lábios, para que eu os tocasse com a ponta dos dedos como quem beija.
Se ao menos soubesses como queria quebrar este vidro ténue que há entre nós. Posso te ver nitidamente mas não te posso tocar.
Se ao menos soubesses as vezes que te esperei avidamente. Chegada essa que realmente nunca aconteceu…

Se ao menos soubesses…ou antes não soubesses nada.

Se não consegues compreender o meu olhar, as minhas palavras começam a tornar-se inúteis.

Se viesses buscar-me agora tenho a certeza, beijava-te…no entanto vou unindo forças para dizer que não vou, não te sigo por aí.

A tua ausência...

São tormentosos estes dias de ausência.

Ausência de ti e até mesmo de mim própria.
Passam as horas em contagem decrescente e só me resta aguardar pelo teu retorno.
São em dias como este que eu nem me reconheço…onde a dor me assalta de mansinho.
E será esta minha mente doentia que me faz caminhar pelas ruas e sentir o teu odor, como se estivesses sempre perto, apesar de nunca estares de maneira nenhuma.

E as horas continuam a escorrer pelas quatro paredes que me cercam, a solidão invade-me e a vida parece estar a terminar.

Amaldiçoei todos estes meus dias…

Já sinto saudades tuas e ainda nem me fui embora. E quando for?